DIA DE FINADOS

02/11/2013 21:59

Antigamente as pessoas respeitavam a tradição deste dia, a morte esta tão banalizada que o que conseguimos ver hoje nos campos santos é o descaso com o que é comum a todos como a condição da morte. Não existe mais temor nem muito menos respeito ao divino.

Vejam só no livro de Tobias o que DEUS diz a respeito dos mortos,

. 19 Tobit ia diariamente visitar toda a sua parentela, consolava-a e distribuía dos seus bens a cada um, segundo as suas posses. 20 Alimentava os famintos, vestia os nus, e, com uma solicitude toda particular, sepultava os defuntos e os que tinham sido mortos.

No dia de Finados, não festejamos a morte. Seria uma ignorância e uma contradição. Celebramos sim, nossa fé na ressurreição e a esperança do encontro na morada que Jesus nos preparou, no seio amoroso de Deus. A comemoração dos fiéis defuntos é uma oportunidade ímpar para agradecer a Deus pela existência daqueles que nos precederam e, de certa forma, participaram da construção de nossa própria história.

O gesto mais comum em Finados é a visita ao cemitério, a participação na Eucaristia e as devoções próprias de cada cultura, como acender velas, oferecer flores e enfeitar os túmulos dos falecidos. Em todos estes gestos antropologicamente enraizados no ser humano transparece a consciência que temos de nossa finitude e da necessidade absoluta de apego ao Divino para a manutenção da esperança em glorificação da existência.

Mas o que vemos hoje nos cemitérios é assaltos, roubo de túmulos, disputas religiosas, carros de som tocando musicas baianas, vendedores disputando espaço e aos arredores muita bebedeira e sacanagem. Esse o modo mundano de se ver o divino e o mistério da morte.